quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Enfim o Fim

O verde claro das folhas que brotam agora parece ter tomado novo tom
depois que vocês dançaram por aqui.
O vento, indiferente à nossa presença, continua a soprar e cumprir seu destino de ventar.
Ainda que não estejam mais aqui para dançar com ele.

No entanto, na pele ficou gravado o toque do vento.
No sangue o fluir da água pede mais movimento.
E nosso corpo-terra, base-mãe, princípio do ser,
procura e permite o princípio DE ser fluir pela vida,
ao acender, arder, respirar e, enfim, dançar no abraço do ar!

Estamos, então, onde tudo é. Estamos em nós!

Ser, estar, permanecer, ficar em nosso mais verdadeiro EU.
E manifestá-lo.
Assim foi, é e será a dança que aprendemos a ouvir pulsar em A VOZ E A TERRA.


ser
 
estar

permanecer
ficar


Manifestar!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Agosto

Agosto é o último mês para se fazer poda nas plantas.
Em agosto caem as últimas folhas secas e o vento, forte e constante,
leva-varre-traz-transforma. Finda o ciclo.
Tudo se prepara para o reinício na primavera.
TUDO É. TUDO SERÁ.




O sopro. O ar.  E a semente volta à terra...para brotar e vivificar.


> imagens do fim de tarde da vivência O Abraço do Ar <
> Juliana e Vanessa cumprem o ciclo ao soprar as sementes de volta à terra. <

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Abraço do Ar

Respirar. Reencontrar. Revitalizar.
Uma proposta para arejar a rotina dos dias.
Um encontro da natureza do ser com a natureza da serra.
E a vida se acalma para se energizar novamente.




Imensidão.

Conexão.





Interação.



O Abraço.

Caminhada.
Alegria.
Descanso.
Satisfação.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Corpo registro. Dança que lê

A dança se faz pelo corpo. O corpo? Registro de nossa história,
carregado de passado, com as inscrições que o tempo vai lhe tatuando
na pele, nos ossos, nos músculos, nos nervos.

Por isso, todo ser carrega consigo sua própria dança. Em alguns perdida,
noutros escondida, mas em todo corpo ela está lá, em toda alma ela está.
O ofício do bailarino é buscá-la e contar para o mundo!

É no corpo carregado de um passado constante que se aprende a dançar.
Aprender a dançar é conhecer o corpo,
ler e reconhecer a própria história.

Depois de alfabetizados, podemos escrever tudo,
criar e recriar a vida...
em pleno movimento.




> com a eutonia e a dançaterapia cada um busca, cria e vive seu próprio movimento <

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Dança e a Serra

A voz e a terra.
A dança e a serra.
A voz que em mim é a dança
e a terra que aqui é a serra.

Encontrar...o possível em nós.
Ensinar...a liberdade ao corpo.
Libertar...a vontade da alma.

Dançar nos braços da serra é assim.
Pisar na grama, na pedra, descalça no chão.
Receber o vento, tomar a chuva, viver a vida
em sensação, sentimento, pensamento e intuição.


Estância Suindara, Mogi das Cruzes, SP

À Noite Choveu

À noite choveu.
Foi uma chuva mansa, generosa e não a tempestade que tem caído nesses dias.
Ao celebrarmos a terra, a serra que é também mãe natureza, ela própria contribuiu conosco.
Regou a terra que vocês tanto energizaram com uma dança espontânea e carregada de verdade.
A chuva que só veio à noite veio para nos lembrar que a água nos espera.
Mas por enquanto, vivemos a firmeza do chão e a segurança dos ossos emanada pelo canto que cada uma criou e cantou a si mesma hoje.
Continuem a cantar.
Continuem com essa presença em vocês mesmas, ainda que com tantos outros pés caminhando e dançando no entorno.
Continuem a dançar o movimento e a voz que existem em vocês.
até fevereiro!

(e-mail enviado ao grupo em 04/12/2010,  na primeira vivência do ciclo A VOZ E A TERRA)

A Voz e a Terra

Pisar no chão. Sentir a terra. Partir do chão.
Tocar a pele. Ouvir os ossos. Habitar o corpo.
Encontrar a própria voz e
emanar um canto novo.
É a vida através da dança.


O vaso vazio. É preparo.

O plantio. É escolha!

A atitude. É ritual.
E a vida volta a brotar.
Esculpir no barro. É descoberta.
Dialogar com o corpo. É coragem!
Ouvir os ossos. É segurança.

E a vida pode dançar!

Ser Água

Ir, deixar fluir. Tomar a forma do seu ambiente. Estar em relação.
Voltar a escorrer, transcorrer, ser.
Sentimentos.
Nada pode ficar parado, estagnado.
Movimentar para renovar. Dançar para continuar.
O fluxo da vida é inexorável. É preciso manejá-lo e acompanhá-lo.

Ir. Deixar fluir.
Estar em relação.
Descobrir, criar e recriar modos de ser...
e assim viver.

A escuta interna da nossa prória fluidez.
Diálogos que são também brincadeira.
Cura.

Entrega.

O Fogo de Abril



Qualquer que tenha sido a escuridão interior
em que os xamãs daquelas cavernas mergulharam
em seus transes, algo semelhante
deve estar adormecido em nós,
e nos visita à noite, no sono.
(Joseph Campbell)

Passado, Presente, Futuro.
Queimar, Amar, Iluminar.
Derreter, Arder, Acender.
O fogo consome, consuma e fomenta.   
É energia que leva adiante.
  
Passado. Presente. Futuro.
Queimar, Amar, Iluminar.
Derreter, Arder, Acender.
Emergir, Explodir, Ir.
O fogo consome, consuma e fomenta.
É energia que leva adiante.

Elemento fogo: para dançar, queimar e acender!

 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nos Braços da Serra

Nos braços da serra braços ao ar.
Sol e chuva é também casamento de corpo e alma!
Alma que dança...
corpo que expressa.
Interação e comunicação...
    
em diálogos que são também silêncio.
Silêncio de encontro... com a vida!