terça-feira, 24 de maio de 2011

A Dança e a Serra

A voz e a terra.
A dança e a serra.
A voz que em mim é a dança
e a terra que aqui é a serra.

Encontrar...o possível em nós.
Ensinar...a liberdade ao corpo.
Libertar...a vontade da alma.

Dançar nos braços da serra é assim.
Pisar na grama, na pedra, descalça no chão.
Receber o vento, tomar a chuva, viver a vida
em sensação, sentimento, pensamento e intuição.


Estância Suindara, Mogi das Cruzes, SP

À Noite Choveu

À noite choveu.
Foi uma chuva mansa, generosa e não a tempestade que tem caído nesses dias.
Ao celebrarmos a terra, a serra que é também mãe natureza, ela própria contribuiu conosco.
Regou a terra que vocês tanto energizaram com uma dança espontânea e carregada de verdade.
A chuva que só veio à noite veio para nos lembrar que a água nos espera.
Mas por enquanto, vivemos a firmeza do chão e a segurança dos ossos emanada pelo canto que cada uma criou e cantou a si mesma hoje.
Continuem a cantar.
Continuem com essa presença em vocês mesmas, ainda que com tantos outros pés caminhando e dançando no entorno.
Continuem a dançar o movimento e a voz que existem em vocês.
até fevereiro!

(e-mail enviado ao grupo em 04/12/2010,  na primeira vivência do ciclo A VOZ E A TERRA)

A Voz e a Terra

Pisar no chão. Sentir a terra. Partir do chão.
Tocar a pele. Ouvir os ossos. Habitar o corpo.
Encontrar a própria voz e
emanar um canto novo.
É a vida através da dança.


O vaso vazio. É preparo.

O plantio. É escolha!

A atitude. É ritual.
E a vida volta a brotar.
Esculpir no barro. É descoberta.
Dialogar com o corpo. É coragem!
Ouvir os ossos. É segurança.

E a vida pode dançar!

Ser Água

Ir, deixar fluir. Tomar a forma do seu ambiente. Estar em relação.
Voltar a escorrer, transcorrer, ser.
Sentimentos.
Nada pode ficar parado, estagnado.
Movimentar para renovar. Dançar para continuar.
O fluxo da vida é inexorável. É preciso manejá-lo e acompanhá-lo.

Ir. Deixar fluir.
Estar em relação.
Descobrir, criar e recriar modos de ser...
e assim viver.

A escuta interna da nossa prória fluidez.
Diálogos que são também brincadeira.
Cura.

Entrega.

O Fogo de Abril



Qualquer que tenha sido a escuridão interior
em que os xamãs daquelas cavernas mergulharam
em seus transes, algo semelhante
deve estar adormecido em nós,
e nos visita à noite, no sono.
(Joseph Campbell)

Passado, Presente, Futuro.
Queimar, Amar, Iluminar.
Derreter, Arder, Acender.
O fogo consome, consuma e fomenta.   
É energia que leva adiante.
  
Passado. Presente. Futuro.
Queimar, Amar, Iluminar.
Derreter, Arder, Acender.
Emergir, Explodir, Ir.
O fogo consome, consuma e fomenta.
É energia que leva adiante.

Elemento fogo: para dançar, queimar e acender!

 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nos Braços da Serra

Nos braços da serra braços ao ar.
Sol e chuva é também casamento de corpo e alma!
Alma que dança...
corpo que expressa.
Interação e comunicação...
    
em diálogos que são também silêncio.
Silêncio de encontro... com a vida!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ser Água em Maio

Ser Água aconteceu com 5 minutos de uma chuva abençoada em meio ao sol deste domingo de maio.
Todo o grupo correu dançar na chuva e lavar a alma!
Nesta primeira postagem na criação do meu blog trago a energia vibrante do grupo que dançou comigo na chuva e na serra, a água de que somos feitos.

Aguardo vocês para O Abraço do Ar... em junho...

e assim começo meu blog.